quinta-feira, 27 de agosto de 2009

27/08/09

Quando venho para a UEL dá até vontade de chorar! Esse lugar assombrado por boas lembranças e vazio dos seus protagonistas. A UEL inteira está vazia. Cheguei à PROGRAD, assim que entrei fui atendida, não havia fila! Em menos de 10 minutos saí de lá com o documento encaminhado. Como demorou menos tempo do que eu havia reservado pra tratar disso vim para o R.U., o almoço hoje será frango com creme de milho, agora são 10:05 da manhã, o horário do intervalo entre as aulas [quando há] que é sempre o momento em que se inicia a famosa formação de filas para por créditos nas carteirinhas e hoje está vazio... apenas o segurança com cara de paisagem, o Gandhi me encarando pacificamente, eu escrevendo bobagens saudosistas e os passarinhos cantando... nem os cachorros se fazem presentes, tanto tempo sem aulas, com menos gente comendo no R.U., menos sobras, sem discentes de veterinária para cuidar deles, curar as feridas, devem ter morrido todos. É tão bom ter lembranças, não se precisa de fotografias pra tê-las... as paqueras das meninas, era cada apelido, um mais bizarro que o outro e eu sempre misturava tudo... os “truco memo” com os amigos, ou desconhecidos, fosse quem fosse o que importava mesmo era jogar... os bichos estranhos na salada... os dias em que valia mais a pena pegar duas misturas e deixar a carne pra lá... a tal da banana charmosa... os sucos, os quais, seus gostos eram, são e serão sempre os mesmos só se diferenciando pela coloração... as apresentações de banda no pátio do R.U.... Terra Celta na faixa e nos divertíamos sempre! na primeira apresentação deles morremos de vergonha e timidez daqueles malucos (também pudera, éramos calouras), depois nos tornamos esses malucos saltitantes... Nossa vida na UEL teve as mais variadas trilhas sonoras e com certeza Terra Celta foi a primeira delas... O pátio do R.U. vazio, sem nenhuma roda de truco, nem ao menos quatro pessoas presentes e eu aqui, tendo essas lembranças nostálgicas, de um tempo bom que não volta mais... A UEL conseguiu tornar-nos amigos mesmo sendo as mais diferentes pessoas, com os mais contraditórios pensamentos, gostos e estilos! Mas afinal o que é a amizade, além de nos amar na diferença?! “Diferente ou parecido comigo, saiba que amei tornar-me seu amigo.” Amanayara Nascimento

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Quem vai decidir?

. http://www.youtube.com/watch?v=x4kjsevJ2ow Desde que você chegou, e mudou a minha vida Tudo por aqui passou a fazer sentido Espero por nós dois Quero ouvir você chegar e brigar comigo Depois me dar o seu abrigo Quem vai decidir por nós dois? Não sou eu quem vai te dizer o que é certo Desde que você chegou e mudou o meu caminho Eu já não me sinto mais tão perdido e tão sozinho Eu quero é por nós dois Difícil de esquecer você Eu quero é por nos dois E vou te dar o meu abrigo Porque eu sou o seu amigo Quem vai decidir por nós dois? Não sou eu quem vai Não sou eu quem vai te dizer o que é certo Quem vai decidir por nós dois? Não sou eu quem vai te dizer o que é certo

domingo, 9 de agosto de 2009

Mensagem de um filho

Queridos pais, antes que seja tarde demais...

Não tenham medo de ser firmes comigo. Eu prefiro assim, pois sua firmeza me traz segurança.

Não me tratem com excesso de mimos. Nem tudo o que eu peço me convém.

Não me corrijam na frente de outras pessoas. Prestarei muito mais atenção se vocês falarem comigo baixinho e a sós.

Não permitam que eu forme maus hábitos. Na minha idade, eu dependo de vocês para descobrir o que é certo ou errado.

Não façam promessas apressadas. Lembrem-se de que me sinto mal quando as promessas não são cumpridas.

Não me protejam das conseqüências dos meus atos. Às vezes, preciso aprender através da dor.

Não sejam falsos nem mentirosos. A falsidade me deixa confuso, desnorteado, e acabo perdendo a confiança em vocês.

Não me incomodem com ninharias. Se assim agirem, terei de proteger-me, aparentando surdez.

Nunca dêem a impressão de ser perfeitos ou infalíveis. O choque será grande quando eu descobrir que vocês estão longe disso.

Não digam que meus temores são tolices. Eles são terrivelmente reais para mim. Se vocês usarem de compreensão para comigo, ficarei mais sereno e tranqüilo.

Não deixem sem resposta as minhas perguntas. Do contrário deixarei de fazê-las e buscarei informações em algum outro lugar.

Não julguem humilhante um pedido de desculpas. Um perdão sincero torna-me surpreendentemente mais caloroso para com vocês.

E não se esqueçam, jamais, que para desabrochar e florescer, eu preciso de muita compreensão. E, acima de tudo, de muito amor.

 

Redação do Momento Espírita, com base em texto recebido
de Walmir Cardoso da Silva. Em 02.05.2008.